AstraZeneca diz que não tem intermediário para vender vacinas

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A AstraZeneca negou que a Davati Medical Supply tenha representado a farmacêutica em negociações com o Ministério da Saúde. A declaração, publicada no blog de Otávio Guedes nessa 3ª feira (29.jun.2021), refere-se a suposta tentativa de extorsão de um funcionário da Davati ao negociar a vacina com o governo brasileiro.

“Sobre os questionamentos, gostaria de comentar que não houve representante da AstraZeneca e as vacinas são disponibilizadas por meio de acordos com o Ministério da Saúde e com a Fiocruz”, afirmou a AstraZeneca. A farmacêutica também declarou que não disponibiliza doses da sua vacina ao setor privado, nem para governos estaduais e municipais. Todas as negociações são feitas com governos federais ou organizações multilaterais, como o consórcio da OMS (Organização Mundial da Saúde) Covax Facility. 

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Governo Bolsonaro é alvo de nova denúncia sobre compra de vacina

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Após a suspeita de corrupção envolvendo a compra da vacina indiana anti-Covid Covaxin, o governo de Jair Bolsonaro se tornou alvo de uma nova acusação referente à aquisição de imunizantes para conter a pandemia.

Um representante da empresa Davati Medical Supply revelou ao jornal Folha de S. Paulo que o diretor de logística do Ministério da Saúde, Roberto Dias, pediu propina de US$ 1 (o equivalente a R$ 5 pela cotação atual) por cada dose em uma negociação para compra de 400 milhões de vacinas da AstraZeneca.

Segundo Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que diz ser representante da Davati, o pedido ocorreu durante um jantar em um restaurante de Brasília (DF) em 25 de fevereiro, quando o Brasil já acumulava mais de 250 mil mortes por Covid-19.

“Ele [Dias] me disse: ‘Pensa direitinho, se você quiser vender vacina no ministério tem que ser dessa forma’”, contou Dominguetti, de acordo com a reportagem da Folha. Em seguida, o jornal questionou qual seria essa “forma”. “Acrescentar US$ 1”, afirmou o representante.

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