No último ano, 56 crianças perderam a vida no Brasil em decorrência de desafios perigosos compartilhados nas redes sociais. A informação foi divulgada pela secretária de Direitos Digitais do Ministério da Justiça, Lilian Melo. O dado surge após a morte de Sarah Raissa, de 8 anos, vítima do “desafio do desodorante”.
O Ministério da Justiça busca soluções para proteger crianças online, incluindo um aplicativo que restringe o acesso a conteúdos inadequados. A secretária critica a ineficácia da verificação etária atual, que se baseia em autodeclaração.
A Polícia Civil do Distrito Federal investiga o caso de Sarah, que inalou o conteúdo de um desodorante aerossol, sofrendo parada cardiorrespiratória. A investigação busca identificar os responsáveis pela disseminação do desafio nas redes sociais.
Se comprovada a intenção de causar mal ou negligência grave, os envolvidos podem ser responsabilizados por homicídio duplamente qualificado, com pena de até 30 anos de prisão.
