por Dinarte Assunção
Na decisão que resultou em prisão domiciliar para o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, o desembargador Ney Bello, do TRF1, observou que Alves está preso após a instrução criminal do processo em que é acusado de lavagem de dinheiro.
“Verifico que as investigações já foram concluídas e
encerrada a instrução criminal, pelo que não há mais prova a ser colhida”, observou o magistrado. Na prática, o caso está concluso para sentença.
A prisão de Alves vinha sendo mantida fazendo prevalecer o argumento do MPF de que ele poderia obstruir as investigações ou movimentar recursos não alcançados pelos investigadores.
Por outro lado, o magistrado ainda citou para amparar sua decisão o que descreveu textualmente como “Episódio Depressivo Grave”.
A defesa de Alves já tinha manifestado que, em razão do que vinha considerado abuso na prisão preventiva, o ex-ministro desenvolvera o quadro depressivo.
Alves deverá ser solto a qualquer momento da tarde desta sexta-feira (4).
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