Pesquisador busca novas informações sobre fenômeno geológico no RN

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Vulcões são vistos como uma realidade distante e dissociada no Brasil. No entanto, há milhões de anos, a região Nordeste do país foi marcada por atividades vulcânicas que deixaram traços notáveis na geografia dos estados do Ceará, Paraíba (PB) e Rio Grande do Norte (RN). Exemplo disso é o Pico do Cabugi, vulcão extinto situado às margens da BR-304, no território do município de Angicos. Com o objetivo de investigar esses elementos geológicos, o professor Zorano Souza, do Departamento de Geologia da UFRN (GEO/UFRN), vai até a China descobrir mais sobre o tema.

Aceito para um estágio pós-doutoral na Universidade de Geociências de Wuhan, o pesquisador será recebido pela Escola de Recursos da Terra da instituição chinesa, na qual irá investigar diversas ocorrências de corpos vulcânicos em múltiplas localidades. Amostras serão recolhidas entre a cidade de Macau, no litoral setentrional do Rio Grande do Norte,  onde se registra a ocorrência dessas estruturas geológicas, e os municípios de Boa Vista e Queimadas, no interior da Paraíba. 

Existem cerca de 100 a 150 ocorrências de vulcanismo conhecidas no Nordeste, principalmente nessa faixa entre o RN e a PB. Em 2022, o professor Marcos Nascimento, do Departamento de Geologia da UFRN, e o pesquisador João Marinho contaram um pouco dessa história geológica nordestina em um artigo para a Superinteressante. Como estes tipos de rochas vulcânicas (chamados de basalto) resultam de magmas com pouca explosividade, Zorano Souza acredita que os impactos causados não devem ter sido catastróficos, mas essa é uma particularidade que ele está buscando provar em sua pesquisa.

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