Caicoense transformou a dor do luto em homenagem para 40 mulheres

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No ano de 2012, o jovem Matheus Arruda da Silva vivenciou a perda de sua mãe, Francisca Arruda da Silva. De 12 filhos, Matheus era o único que permanecia residindo com sua mãe, e naquela perda sentiu faltou o chão sob seus pés. Mas foi desse luto que surgiu uma busca por referências e o início de um projeto de valorização da mulher.

Durante o luto, começou a dar uma virada de chave na minha cabeça acerca da importância da presença feminina que acabara de perder. É como se, diante do breu, caísse uma luz sobre mim, como se me dissesse: e agora? Isso me fez buscar em outras mulheres tudo aquilo de que fiquei órfão. Num curso de audiovisual ganhei quatro amigas, mães leoas, que dão a vida pelos filhos. Busquei uma forma de homenageá-las, e isso resultou numa homenagem a 40 mulheres” explica Matheus.

O curso de audiovisual, citado por Matheus, é o curso “Caravana Rec”, de difusão e formação audiovisual, que esteve em Caicó através do trabalho de Nathalia Santana e Carito Cavalcanti. As mulheres que, sem tomarem conhecimento de sua ideia, inspiraram o ponta pé de seu projeto foram a historiadora Eunice Farias, a professora Socorro Araújo, idealizadora do projeto Café no Mato, Nícia Brito e a jornalista e orientadora social Anna Jailma. A troca de experiências de vida e compartilhamento de ideias no grupo despertou em Matheus Arruda a vontade de homenagear mulheres, em reconhecimento por esta sensibilidade do ouvir, do acolhimento e da amizade.

A partir daí me encontrei, me refiz, e busquei uma forma de homenageá-las por tudo que fizeram, mesmo não sabendo, nem tendo a intenção. Nossa ligação transformou o luto em festa, trouxe beleza às cinzas, e fui buscar referência em todas as mulheres do mundo, que lutam e lutaram por direitos e liberdade” diz Matheus.

Matheus passou a desenvolver pesquisa sobre mulheres que, de forma positiva, revolucionaram regras impostas pela sociedade, conquistaram direitos para todas as mulheres, foram pioneiras em diversas áreas e foram fundamentais para o progresso da vida em sociedade, no Brasil e no mundo.

Mergulhei de cabeça em documentos, atas, livros, jornais, internet, e montei um corpus documental diversificado, de inúmeras mulheres que fazem e fizeram história no sertão, no Brasil e no mundo, modelos de inspiração que transformaram suas vidas, suas histórias, como modelos de garra, superação e luta. Isso resultou em 75 colares para serem distribuídos gratuitamente”, informa Matheus.

O curso de audiovisual, citado por Matheus, é o curso “Caravana Rec”, de difusão e formação audiovisual, que esteve em Caicó através do trabalho de Nathalia Santana e Carito Cavalcanti. As mulheres que, sem tomarem conhecimento de sua ideia, inspiraram o ponta pé de seu projeto foram a historiadora Eunice Farias, a professora Socorro Araújo, idealizadora do projeto Café no Mato, Nícia Brito e a jornalista e orientadora social Anna Jailma. A troca de experiências de vida e compartilhamento de ideias no grupo despertou em Matheus Arruda a vontade de homenagear mulheres, em reconhecimento por esta sensibilidade do ouvir, do acolhimento e da amizade.

A partir daí me encontrei, me refiz, e busquei uma forma de homenageá-las por tudo que fizeram, mesmo não sabendo, nem tendo a intenção. Nossa ligação transformou o luto em festa, trouxe beleza às cinzas, e fui buscar referência em todas as mulheres do mundo, que lutam e lutaram por direitos e liberdade” diz Matheus.

Matheus passou a desenvolver pesquisa sobre mulheres que, de forma positiva, revolucionaram regras impostas pela sociedade, conquistaram direitos para todas as mulheres, foram pioneiras em diversas áreas e foram fundamentais para o progresso da vida em sociedade, no Brasil e no mundo.

Mergulhei de cabeça em documentos, atas, livros, jornais, internet, e montei um corpus documental diversificado, de inúmeras mulheres que fazem e fizeram história no sertão, no Brasil e no mundo, modelos de inspiração que transformaram suas vidas, suas histórias, como modelos de garra, superação e luta. Isso resultou em 75 colares para serem distribuídos gratuitamente”, informa Matheus.

Fonte: Anna Jailma