Greve da JMT ganha apoio do Sindsaúde Seridó enquanto trabalhadores cobram solução do governo

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Os funcionários da JMT, empresa terceirizada que presta serviços à saúde no Rio Grande do Norte, seguem em greve por tempo indeterminado. O movimento, que começou no dia 16 de março, reivindica o pagamento de salários atrasados, vales-alimentação e repasses do FGTS, além de denunciar más condições de trabalho e pressão sobre os funcionários.

A greve ganhou o apoio do Sindsaúde Regional do Seridó, que se posicionou em defesa dos trabalhadores. “O governo do Estado precisa tomar vergonha na cara e regularizar esses pagamentos. Essas pessoas estão trabalhando com fome, alguns chorando, vendo suas famílias passarem necessidade”, afirmou José Joaquim, coordenador regional do sindicato.

O Sindsaúde informou que seguirá prestando apoio ao movimento até que a situação seja resolvida. A entidade também cobra uma visita do secretário estadual de Saúde ao Hospital Regional de Caicó para que ele acompanhe de perto as dificuldades enfrentadas pelos trabalhadores.

Os grevistas denunciam ainda assédio moral e destacam que a paralisação afeta setores essenciais, como higienização, lavanderia, nutrição e transporte de pacientes. Apenas 30% dos serviços seguem funcionando, o que já impacta o atendimento hospitalar.

O sindicato também apontou que o problema dos atrasos salariais não se restringe à JMT, mas atinge outras empresas terceirizadas da saúde. Enquanto isso, os trabalhadores seguem mobilizados, cobrando providências do governo e apoio da população.

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