Mudanças climáticas do litoral à caatinga do RN são debatidas em evento do MPRN

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As consequências negativas das mudanças climáticas sobre a saúde das pessoas, o meio ambiente e até o patrimônio histórico cultural foram o principal assunto do segundo dia do seminário “Mudanças Climáticas no Semiárido e no Litoral: impactos e perspectivas para o RN”. O evento, realizado pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte (MPRN) começou nesta quinta-feira (13) e se encerra nesta sexta-feira (14), no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça (PGJ), em Candelária. O seminário ainda contou com transmissão ao vivo pelo Canal do YouTube do MPRN.

O segundo dia da programação começou com uma palestra sobre as “Mudanças climáticas no RN à luz do 6º Relatório Síntese do IPCC”, com a professora Judith Johanna Hozelmann. A professora reforçou a perspectiva de que as atividades humanas são responsáveis pelo aquecimento global apresentando gráficos com diferentes cenários de emissão e como eles estruturam esse fenômeno. O cenário apresentado, mostrou ainda os impactos na saúde e bem-estar, como o aumento da incidência de problemas cardiovasculares e doenças respiratórias, e os impactos sociais, como a migração forçada e a desigualdade.

Diante dos dados, a professora reforçou a importância de que cada município forneça informações sobre as áreas mais vulneráveis às mudanças climáticas em seus territórios. “Para a elaboração efetiva desse plano, é crucial a participação dos estados e municípios em todos os níveis para garantir a eficácia de atuação”, destacou.

Em seguida, o professor Manoel Cirício Pereira Neto, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), apresentou a primeira fala dentro do Painel: Mudanças climáticas, semiárido e desertificação. O especialista abordou “A problemática da desertificação no semiárido potiguar e o contexto ambiental do Núcleo Seridó”, discutindo a execução e a degradação ambiental no Rio Grande do Norte, informando que 12% do território potiguar já está degradado, com a região Seridó e o centro do Estado como as áreas mais afetadas. “Há uma tendência de avanço da degradação em várias regiões do estado e a diminuição das superfícies de água, particularmente no Seridó”, contou.

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