Pró-Sertão se fortalece com nova regra tributária

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Em vigor desde a última terça-feira (1º), a taxação de compras internacionais pode fortalecer as facções de indústria têxtil localizadas no interior do Rio Grande do Norte, dentro do programa Pró-Sertão. Isso porque, no entendimento de interlocutores do setor de varejo e indústria no RN, a economia local pode se fortalecer com as novas regras tributárias, uma vez que a tendência é de que o consumo interno seja ampliado. Segundo a nova legislação, compras em sites como Shopee, Shein e AliExpress estarão sujeitas a uma tributação de 20% de ICMS (antes era 17%), além da taxa de importação, conhecida popularmente como “taxa das blusinhas”.

Na avaliação do diretor executivo industrial da Guararapes, Jairo Amorim, a taxação das compras internacionais traz um cenário “um pouco mais equilibrado” para o varejo de moda nacional. “O RN tem um papel fundamental para a nossa companhia. Além do berço da marca ser Natal, dos nossos 30 mil colaboradores, 27% estão alocados no Nordeste e, destes 27%, mais de um terço estão no RN. Assim, com um ambiente mais favorável à produção nacional, a demanda por fornecedores locais tende a crescer, gerando mais oportunidades de trabalho e renda para as comunidades envolvidas”, afirma Jairo Amorim.

“Em 2024, por exemplo, produzimos 41 milhões de peças e no ano tivemos cerca de 50% do portfólio de moda produzido na Guararapes. Um indicador importante que reforça a potência do nosso ecossistema e a relevância para o negócio como um todo”, explica.

Amorim acrescenta ainda que o setor de moda têxtil ainda tem outras demandas a serem trabalhadas, como questões aduaneiras e não apenas tributárias. “Acreditamos muito na competição saudável, que é bem-vinda no mercado e nos negócios. O setor de moda tem um impacto significativo na economia brasileira, desde a indústria têxtil até o varejo, e essa medida ajuda a preservar empregos”, disse.

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